
Quando se assume uma relação, poucamente se pensa sobre o que ela de fato representa cegos pela momentânea euforia , ao relacionar-se acabamos tendo que abandonar algumas coisas, deixar algumas para trás, alguns objetivos, alguns valores, algumas tralhas, algumas cartas, algumas fotos e algumas lembranças, acabamos tendo que mudar algumas coisas que pra nós são totalmente normais, mas que em convivência com alguém são atrocidades. (Ps: algumas coisas não precisamos abandonar só adaptar.)
Quem dera eu tivesse a capacidade de me eximir em minhas postagens, quem dera conseguisse falar das coisas e dos acontecidos sem me colocar em meio a história, tão bobo e previsível.
Tenho vivido pra ti, vivido por ti, abro mão de qualquer coisa que tu julgue necessário, mas não abro mão de passar o maior tempo possível contigo, tenho enfrentado a mim mesmo, tarefa difícil, (já tentaste lutar contra ti?, você se dá trégua, você se convence a desistir da luta, você se diz: "aaah só mais uma vezinha!", uma luta que não termina. Fato.) mas parece ser inútil e ainda por cima me sinto cada vez mais apegado e grudento.
Quisera eu conseguir me desapegar, pra não sofrer tanto quando por algum motivo tu se for, quando tu se cansar do jeito que era ou do jeito que estou sendo, ou do jeito que vou ser amanhã ou depois.
Medo, é o que me ocorre, de ser feito de palhaço, de me expor "tanto" e sem mais nem menos tu me deixar por um outro qualquer, medo de não conseguir te odiar o suficiente caso isso aconteça, medo de não mais poder contar contigo.
Calma, tu só está esperando desde as 18: horas, quando tú menos esperar ele aparece.
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