
Mais uma vez coloco-me a dissertar sobre a vida, sua forma, sue sentido e seus poréns, mais uma vez disponho de meu tempo ocioso e daquele imprescindível ao término de coisas importantes, de responsabilidades para comigo mesmo, em busca de quem sabe mais uma vez transbordar em palavras mais um desabafo.
Como são as coisas, como é a vida, um eterno chegar e partir, um sentir sem demonstrar, um sentir, demonstrar e não ser correspondido, um sentir demonstrar ser correspondido mas de forma diferente da esperada, é um perder por não se expressar, é um perder por vacilar, é um perder por mera falta de experiência, é um quem sabe recuperar, é um nunca saber.
Falo hoje mais com meu coração e com meu corpo do que com a minha boca, meus olhos clamam por compreensão, minha alma grita desesperada, mas esse grito se distorce pelo caminho e sai em forma de uma piada, de uma gargalhada desmotivada, quando ardo por dentro as vezes demonstro querendo que me vejam, e com isso demonstro não o que sou ao certo e sim o que querem que eu seja, jamais tomaria atenção alheia por objetivos unicamente meus, sou mais do bem comum, dos objetivos em comum e a vida de todo mundo é tão maçante, nós todos “viventes” somos tão afortunados de problemas que o que mais queremos é rir, é gargalhar, não tentar esquecer os problemas mas, vivê-los o mínimo de tempo possível, sabe e o que hoje me conscientizo é de que enquanto matamos um leão por dia, tem gente por ai matando uma alcatéia, não vou longe, não preciso ir a África pra justificar minha colocação, tem gente bem aqui perto passando fome, passando frio, passando solidão.
O que quero dizer com tudo isso é que sim eu passo por percalços, eu tenho meus impasses diários, eu tenho meus desentendimentos intrínsecos e extrínsecos, eu tenho batalhas diárias comigo mesmo e contra adversários as vezes impensáveis, enfim, tenho meus problemas, mas sei também que não quero ser conhecido como aquele que passa grande parte do tempo se lamentando e se lamuriando, não, quero que lembrem-se de mim como aquele que apesar dos leões que mata todo dia, vivia sorrindo e fazendo sorrir.
Quero que as pessoas não sintam minha falta, quero estar presente a todas que fazem questão de mim.
Lembro de uma frase que diz: “ Não viva pra que sua presença seja notada, mas sim pra que sua falta seja sentida!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário