
Incrível, depois de um tempo fora eis como diz o ditado: "O filho pródigo a casa torna!".
Coisas aconteceram, pessoas chegaram, outras me deixaram, meu cabelo cresceu, meus olhos piscaram alguns milhões de vezes, meus lábios se despediram e se encontraram um outro tanto de milhões de vezes, minhas unhas cresceram também, mas tomei o cuidado de roê-las uma-a-uma, fumei alguns cigarros, bebi alguns litros de álcool e encontro-me um tanto quanto mais perto da morte, mas hoje diferente da habitual melancolia e da habitual nostalgia que envolve os visitantes do meu blog, vim lhes falar sobre viver.
O intenso ir e vir, começar e terminar, começar e desistir, começar e recomeçar e começar de novo, é triste e ao mesmo tempo feliz, essa constante falta de acomodação, sabe essa constante mudança de metas, o conquistar o que se queria em um momento e no momento seguinte já ter outros três novos objetivos a alcançar, é um eterno conseguir e querer mais, dá-nos a impressão de que nunca pararemos de querer, é uma forma de ganância, mas ao mesmo tempo é um não deixar-se parar, é um evoluir até mesmo sem querer. É dar sentido aos dias e a luta diária, é um justificar a morte dos leões, aqueles que matamos.
Queremos o que de mais diferente existe, e cada um quer de seu jeito, então são desejos diferentes que variam de pessoa à pessoa, até mesmo aquele comum sonho americano, é diferente pra mim e pra você que lê.
Queria falar justificando meu endereço, vi coisas incontáveis, vivi coisas inimagináveis, e quanto ao venci esse eu quero colocar lá no final, quando eu já não puder falar por mim, no sentido definitivo, sempre da mesmo forma levando em consideração que vivo vencendo, perdendo as vezes claro, como todo mundo, mas vencendo também, medos meus, vencendo objetivos meus, realizando coisas que eu quero, coisas que sempre quis, proporcionando algo bom a quem possa estar comigo, sentindo dor em pról de um sorriso.
Não importo de ceder de mim à alguém que mereça!
Cresci, hoje estou maior e melhor.